segunda-feira, 17 de maio de 2010

Síndrome do Pânico

A Síndrome do Pânico apresenta como principais sintomas o medo paralisante, a transpiração excessiva, taquicardia, acessos de angústia acompanhados de uma viva impressão de estar morrendo ou esvaecendo, uma sensação intensa que transcende aos limites da razão do sujeito.
Os sintomas do pânico são resultado de uma somatória de problemas que o paciente acaba ocultando de si mesmo, como forma de autoproteção, e cuja cadeia de pensamentos fica bloqueada de modo a impedir que este conteúdo venha a emergir na consciência. O trabalho do psicólogo neste contexto é o de resgatar e significar o sentido mais profundo do sintoma cujo desenlace resultou na fobia ou na Síndrome do Pânico, fazendo com que ele se dissolva, libertando o sujeito da raiz do seu sofrimento.
O tratamento da Síndrome do Pânico apresenta melhores resultados quando se aliam psicoterapia e medicamento, pois o tratamento medicamentoso auxilia na redução das crises, possibilitando um melhor desempenho global do sujeito.

Daniela Ribas Lau
Psicóloga, Psicopedagoga e Educadora

quinta-feira, 6 de maio de 2010

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA INTRAFAMILIAR

A violência Psicológica é aquela que traumatiza o agredido mesmo sem contato físico , deixando marcas invisíveis aos olhos porém devastadoras na estrutura psicológica do sujeito. No meio familiar, esse tipo de violência pode tornar-se comum e ocorrer de várias formas, intencionalmente ou não, sendo que muitas vezes o próprio agressor acredita que está fazendo o bem ou até mesmo não percebe que está agredindo.
O simples silêncio pode se caracterizar como uma agressão. Isso ocorre quando a pessoa da qual se espera um posicionamento ou palavra acaba por se isolar em um silêncio o qual ignora o desejo do outro, abrindo espaço a expressões corporais de ironia e desdém. As atitudes agressivas refletem a necessidade da família em se auto-ajustar. Sentimentos de mágoa e frustrações, sejam elas antigas ou atuais, podem refletir a necessidade de diálogo, assim como a redefinição dos papéis assumidos por cada familiar, a fim de que não hajam sobrecargas nem sentimentos de desvalia ou culpa, assim como repressões ou omissões por parte de seus membros.
Cabe à família buscar auxílio junto a um psicólogo quando perceber que as atitudes agressivas estão prejudicando o relacionamento familiar, a fim de encontrar as razões possíveis para o desencadeamento do problema e encontrar soluções para ressignificar os vínculos familiares.

Daniela Ribas Lau
Psicóloga, Psicopedagoga e Educadora